sábado, 25 de junho de 2011

NA EUCARISTIA ENCONTRAREMOS A FORÇA

Os tempos atuais, atravessados por dramas, incertezas, angústias e sobretudo por ofensas a Deus, bem mereceram o alerta de S. S. João Paulo II: “A civilização da morte quer destruir a pureza do coração.” (Homilia de 12/6/1999, vide p. 18). Com inteira propriedade o saudoso Papa usa o terrível título de “civilização da morte” para designar a humanidade de hoje, além de afirmar que: “Um dos seus métodos de agir é pôr intencionalmente em dúvida o valor da atitude do homem, que definimos como virtude da castidade”
Essa é uma das razões pelas quais o homem de hoje busca a paz e não a encontra, pois condição essencial para isso é ser puro de corpo e de coração. É tendo em vista a obtenção dessa paz de alma que João Paulo II se empenhava em encorajar os fiéis: “Não tenhais medo de viver contra as opiniões da moda e as propostas em contraste com a lei de Deus”.
O Santo Padre exortava ao esforço, mas sabe quão árduo é andar nos caminhos do Senhor. Por isto aconselhava: “Para vencer esta luta, o homem deve dirigir-se a Cristo. Só será capaz de vencer se estiver corroborado pela sua força, pela força da sua Cruz e da sua ressurreição. ‘Ó Deus, cria em mim um coração puro’ (Sl 50[51],12), exclama o Salmista, consciente da debilidade humana, porque sabe que para ser justo perante Deus, só o esforço humano não é suficiente”.
“Deus qui ponit pondus, supponit manum”, diz um provérbio. “Deus ampara com a mão aquele sobre quem coloca um peso”. Entre os inúmeros auxílios sobrenaturais que a Providência concede aos homens, um há que não poderia ser maior. O Senhor vem, Ele mesmo, ao encontro do fiel para revigorá-lo, e lhe oferece o “Pão dos fortes”, a “fonte de vida”, a Sagrada Eucaristia, o Corpo, Sangue, Alma e Divindade do próprio Homem-Deus.
E para realçar ainda mais a grandeza do dom feito assim à humanidade, quis Ele que fosse instituída a festa de Corpus Christi. Essa celebração, já com mais de sete séculos de história, tem por objetivo incentivar a devoção eucarística.
Que nunca deixemos de recorrer a esse alimento divino que tonifica e forma heróis da fé, quaisquer que sejam as circunstâncias.